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Na era da supermedicação e da negação do sofrimento, a gente deveria sempre se lembrar que A erva cura,O aroma cura, A massagem cura, O humor cura, O amor cura, A fres cura, A brancura, E, principalmente, a lou cura!

terça-feira, 18 de maio de 2010

De blog como serviço de utilidade pública à confessionário, quase um diário...tenho saudades de quando sentava na calçada, todo dia, à tardinha. A vizinha fazia o mesmo. Corria atrás de sapinhos no inverno...no meio da rua. Andava de bicicletaaaa...sem mãos, descendo a ladeira, media meus limites, sentia o vento no rosto e vida batendo em meu coração. Saudades da infância...sem querer voltar pra ela, mas...saudades.
Tanta coisa não foi como eu imaginei, nem eu fui, graças a Deus! As vezes eu acho que assisto muito a vida passar, daí fico impressionada e paralisada. Não dá pra viver assim. Pelo menos essa mania me fez acreditar mais em Deus. Impossivel Deus não existir! É só olhar pra grandeza do céu e pra grandeza do mistério da vida de que a gente é feito. Não posso acreditar em outra coisa: Deus existe, sim. E deve ser um "cara" muito curioso...Será homem?
Sei que se Ele existe deve ser amoroso, engraçado, inteligente, gente fina...tudo de bom. Esse foi o Deus que eu criei, tá! Continuando...No meio de tanta gente cética, eu fico até meio sem jeito por me importar com Deus, sabe. écomo se a gente devesse acreditar só pra fazer cena em alguns momentos de relevancia social, sabe...espontaneamente montamos uma esquete e...casamos...batizamos...assistimos à missa...coisa do tipo. Acabou a peça, acabou o papo. Se vier falar de Deus depois..."Se liga, a ceninha acabou! Eu hein! Sem noçãoooo".
Resolvi não falar muito disso, pra não criar polêmica e me chatear. Até porque vou ter que explicar que não acrdito bem muuito em Deus porque um padre ou pastor me convenceu (É pq é convenção acreditar que  vc só pode ter muita fé se alguém tiver feito lavagem cerebral em você!). E ninguém me convenceu. Aliás, nem de religião eu gosto. Esse povo todo só quer ser Deus. Se puderem pisam uns nos outros,matam, exploram, oprimem, humilham, acusam, excluem...Tem sidouma decepção pra mim. Pouca gente se salva, considerando o número de gente que frequenta as igrejas.
Prefiro fazer minha oração sozinha. Esquecer um pouco o terço, ensinado pela minha mãe, e fazer do meu trabalho uma oração. "Uma forma de amar e de ajudar o mundo a ser melhor", como disse Thiago de Mello, em relação ao trabalho de Paulo Freire.
Essa é também uma forma de compensar meu afastamento daquele mundo de orações que foi para mim a infância. Não sinto mais o vento no rosto, trazido pelos passeios de bicicleta, mas posso ver outra pessoa crescer, luminosa e bonita. Isso minha saudosa infância não viveu.

domingo, 16 de maio de 2010

THE ROAD NOT TAKEN


Robert Frost

Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I could
To where it bent in the undergrowth
Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that, the passing there
Had worn them really about the same,
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I -
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

sábado, 8 de maio de 2010

"Todas as pesssoas querem ensinar-nos coisas sobre o amor, mas de nada adianta. O amor é sempre uma questão pessoal com inflexões extraordinárias; uma palavra lassa e uma palavra polvo."


Em: http://last-tapes.blogspot.com/2004_10_31_archive.html