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Na era da supermedicação e da negação do sofrimento, a gente deveria sempre se lembrar que A erva cura,O aroma cura, A massagem cura, O humor cura, O amor cura, A fres cura, A brancura, E, principalmente, a lou cura!

domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Vida, movimento,política e amorosidade.

Escolhi a sombra desta árvore para


repousar do muito que farei,


enquanto esperarei por ti.


Quem espera na pura espera


vive um tempo de espera vã.


Por isto, enquanto te espero


trabalharei os campos e


conversarei com os homens


Suarei meu corpo, que o sol queimará;


minhas mãos ficarão calejadas;


meus pés aprenderão o mistério dos caminhos;


meus ouvidos ouvirão mais,


meus olhos verão o que antes não viam,


enquanto esperarei por ti.


Não te esperarei na pura espera


porque o meu tempo de espera é um


tempo de quefazer.


Desconfiarei daqueles que virão dizer-me,:


em voz baixa e precavidos:


É perigoso agir


É perigoso falar


É perigoso andar


É perigoso, esperar, na forma em que esperas,


porquê êsses recusam a alegria de tua chegada.


Desconfiarei também daqueles que virão dizer-me,


com palavras fáceis, que já chegaste,


porque êsses, ao anunciar-te ingênuamente ,


antes te denunciam.


Estarei preparando a tua chegada


como o jardineiro prepara o jardim


para a rosa que se abrirá na primavera.


Paulo Freire-Canção óbvia



domingo, 22 de novembro de 2009

Não é minha criação...mas bem que gostaria que fosse.

O título resume uma verdade irrefutável. Mas antes que pensem esta crônica se tratar de um raciocínio testosterônico, prestem atenção: sexualidade feminina não é a questão. Até porque homens inteligentes também valorizam mulheres leais ao próprio prazer. Para estes homens, seguros de sua masculinidade e raros como trevos de quatro folhas, vagina não é igual carro, que quanto menos quilometragem mais vale.




Então façamos um pacto. Mulheres com valor apreciado por homens espertos não nasceram com o dom da maternidade. Não tem vocação de dona de casa fiel e submissa. Também não limitam-se apenas a interpretar o papel de objeto sexual. E tampouco fazem aquele tipinho gostosona crente que poucos rapazes são dignos de inalar o mesmo oxigênio. Estas estereotipias de fêmea são como areia no deserto. Dão aos montes.



Garotas valiosas como diamantes, possuem três fatores em comum: caráter, autoestima e coração bom. Estas sim, disputaremos a socos, pontapés e alianças douradas já grafadas de nome, se preciso. Desta forma, mulheres que se valorizam já ouvem da esquina a marcha nupcial, se assim desejarem.



Caráter é aquele conjunto de propriedades que definem a índole da mulher de boa fé. Formado com qualidades que nascem e crescem enraizadas, que serão impressas em epitáfio. A mulher de caráter segue seus princípios, conhece a raia que separa o certo do errado e só faz com os outros o que gostaria que fizessem à ela.



A autoestima é quase auto-explicativa. O homem naturalmente subjulga as mulheres que não se amam, dotadas de distúrbios psicossociais e visão turva do que pode lhe trazer felicidade e alegrias. Estas, inconscientemente ou não, são rebaixadas à "série B" das pretendentes à um envolvimento mais sério, por justamente não serem levadas à sério. Logo, a autoestima é elementar.



E o bom coração é a virtude catalizadora que atiça uma paixão e estimula o amor de um homem. É aquela mulher que dosa a combinação exata de suavidade, doçura, pureza e ternura em todos seus atos. Que adiciona uma pitada de amor em tudo que faz e dá préstimo às pequenas coisas da vida. Do cafuné ao prazer sexual. Da promoção no trabalho ao passeio de mãos dadas. Da família aos colegas.



Se você, mulher, reúne estes três fatores, cuide-se ao pisar a sandália na calçada. Há uma matilha de homens procurando por você, loucos para dizer "sim". Se não enxerga nenhum, paciência. Entenda que você é como um diamante 18 quilates. Só caras inteligentes tem foco cognitivo suficiente para reconhecer uma mulher de valor do resto.

domingo, 15 de novembro de 2009


O universo nasceu quando Shiva começou a dançar...

A física quântica nos diz que todas as coisas são interligadas e que a idéia de que "eu" sou uma entidade isolada não passa de uma ilusão. Diz-nos, além disso, que o chamado mundo objetivo é uma "alucinação", uma projeção do imaginário ponto de subjetividade que temos dentro de nós. Temos sido muito lentos em assimilar as profundas implicaçõrs práticas da visão de mundo físico-quântica, sem dúvida porque ela nos obriga a operar mudanças extensas e profundas no modo pelo qual concebemos a nós mesmos e ao nosso universo. A perspectiva da física quântica, porém, não é tão nova quanto gostaríamos de acreditar. Está por trás de toda a tradição tântrica e especialmente das escolas de Hatha Yoga, que nasceram do Tantrismo.
É a imagem da "dança de Shiva" que melhor exprime essa idéia: Shiva, na qualidade de Nata-Rája ou "Senhor da Dança", cria perpetuamente, com o seu dançar, os ritmos do universo - os ciclos de criação (sarga) e destruição (pralaya). Shiva é o mestre tecelão do espaço e do tempo.
Segundo outra mitologia o Senhor da Dança, Shiva, possui os dois aspectos: destruidor e criador. Na reclusão de sua morada, no alto do Monte Kailasa nos Himalaias, Shiva dança. E ao executar este ritual ele revolve toda a neve sob seus pés e a sua volta. Assim enquanto dança ele destrói o universo. Mas a neve remexida pela dança se derrete e começa a formar um pequeno filete de água que desce as montanhas formando pequenos veios que mais abaixo se transforma numa volumosa fonte de vida que é o Rio Ganga.
Essa imagem do Hinduísmo clássico fascinou diversos físicos quânticos. O primeiro a chamar-nos a atenção foi Fritjof Capra, no seu conhecido livro O Tao da Física:
"As idéias de ritmo e de dança vem-nos naturalmente há memória quando procuramos imaginar o fluxo de energia que percorre os padrões que constituem o mundo das partículas. A física moderna mostrou-nos que o movimento e o ritmo são propriedades essenciais da matéria e que toda matéria, quer aqui na terra, quer no espaço sideral, está envolvida numa contínua dança cósmica. Os místicos orientais tem uma visão dinâmica do universo, semelhante a da física moderna; consequentemente, não é de surpreender que também eles tenham usado a imagem da dança para comunicar a intuição que tinham da natureza."


Fonte:http://74.125.95.132/search?q=cache:cRdWw7IL2dEJ:quesabemosnos.blogspot.com/2006/06/dana-de-shiva.html+dan%C3%A7a+de+shiva&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
Certa vez, os saddhus (os yôgis que vivem isolados, solipsistas) sentiram muita raiva de Shiva e conspiraram para assassiná-lo. Acenderam uma fogueira sacrificial de magia. De dentro do fogo mágico surgiu um tigre furioso ao qual ordenaram que fosse matar o Mestre Shiva. Mas Shiva matou a besta, arrancando sua pele e vestindo-se com ela.
Do fogo saiu, em seguida, um trishúla (lança de guerra em forma de tridente) para matá-lo, porém Shiva se apoderou dele e passou a usar como arma para sua defesa. Depois, serpentes peçonhentas para picá-lo, entretanto o Mestre as usou como braceletes e colares com os quais se enfeitou.
Uma horda de demônios surgiu logo depois. Shiva com um mudrá aplacou sua fúria. Ele ordenou que formassem um exército para servi-lo, e eles obedeceram docilmente.
Em seguida, os saddhus atiraram uma caveira contra o Senhor Shiva. Ele a agarrou no ar e colocou-a para enfeitar os cabelos.
Os saddhus, indignados com seus fracassos, tentaram usar seus mantras maléficos para destruí-lo. No entanto, eles se agruparam e tomaram a forma de um som terrificante que saía de uma concha (shank). O Mestre apoderou-se da concha e a conservou em sua mão, pelo que passou a ser chamado de Shankar.
Os saddhus, que pareciam nunca desistir de destruir o grande Mestre Shiva, fizeram um novo trabalho de magia negra, acendendo outro grande fogo do qual saiu um poderoso gênio denominado Avidyá ou Muyalakan. Ordenaram-lhe que usasse o fogo e matasse o Mestre. No entanto, Shiva apanhou o fogo com a mão, derrubou o gênio e pisoteou-o.
Os saddhus lançaram maldições e injúrias contra o Mestre. Nenhuma foi eficaz. Muyalakan, esmagado pelos pés de Shiva, debatia-se mas não conseguia pôr-se de pé. Shiva começou a dançar sobre ele e o Universo tremeu.
Quando a dança parou, os saddhus prostraram-se aos pés do Mestre e cantaram-lhe louvores. Shiva ordenou-lhes que, daquele momento em diante observassem os sádhanas e passassem a seguir uma vida piedosa. Depois disso, voltou para a sua morada no Monte Kailash, casou-se com sua Shaktí e viveu feliz por toda a eternidade. Até hoje, em todo o mundo, pratica-se a arte de força, poder e energia criada por Shiva e com a qual ele venceu todos os obstáculos.


fonte:http://74.125.95.132/search?q=cache:iVbJN6KFCwoJ:www.uni-yoga.org/blogdoderose/tag/inimigos-de-shiva/+QUANDO+SHIVA+COME%C3%87OU+A+DAN%C3%87AR&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

sexta-feira, 13 de novembro de 2009



"Você nunca está sozinho ou sem ajuda... A força que guia as estrelas guia você também" .