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Na era da supermedicação e da negação do sofrimento, a gente deveria sempre se lembrar que A erva cura,O aroma cura, A massagem cura, O humor cura, O amor cura, A fres cura, A brancura, E, principalmente, a lou cura!

domingo, 15 de novembro de 2009

O universo nasceu quando Shiva começou a dançar...

A física quântica nos diz que todas as coisas são interligadas e que a idéia de que "eu" sou uma entidade isolada não passa de uma ilusão. Diz-nos, além disso, que o chamado mundo objetivo é uma "alucinação", uma projeção do imaginário ponto de subjetividade que temos dentro de nós. Temos sido muito lentos em assimilar as profundas implicaçõrs práticas da visão de mundo físico-quântica, sem dúvida porque ela nos obriga a operar mudanças extensas e profundas no modo pelo qual concebemos a nós mesmos e ao nosso universo. A perspectiva da física quântica, porém, não é tão nova quanto gostaríamos de acreditar. Está por trás de toda a tradição tântrica e especialmente das escolas de Hatha Yoga, que nasceram do Tantrismo.
É a imagem da "dança de Shiva" que melhor exprime essa idéia: Shiva, na qualidade de Nata-Rája ou "Senhor da Dança", cria perpetuamente, com o seu dançar, os ritmos do universo - os ciclos de criação (sarga) e destruição (pralaya). Shiva é o mestre tecelão do espaço e do tempo.
Segundo outra mitologia o Senhor da Dança, Shiva, possui os dois aspectos: destruidor e criador. Na reclusão de sua morada, no alto do Monte Kailasa nos Himalaias, Shiva dança. E ao executar este ritual ele revolve toda a neve sob seus pés e a sua volta. Assim enquanto dança ele destrói o universo. Mas a neve remexida pela dança se derrete e começa a formar um pequeno filete de água que desce as montanhas formando pequenos veios que mais abaixo se transforma numa volumosa fonte de vida que é o Rio Ganga.
Essa imagem do Hinduísmo clássico fascinou diversos físicos quânticos. O primeiro a chamar-nos a atenção foi Fritjof Capra, no seu conhecido livro O Tao da Física:
"As idéias de ritmo e de dança vem-nos naturalmente há memória quando procuramos imaginar o fluxo de energia que percorre os padrões que constituem o mundo das partículas. A física moderna mostrou-nos que o movimento e o ritmo são propriedades essenciais da matéria e que toda matéria, quer aqui na terra, quer no espaço sideral, está envolvida numa contínua dança cósmica. Os místicos orientais tem uma visão dinâmica do universo, semelhante a da física moderna; consequentemente, não é de surpreender que também eles tenham usado a imagem da dança para comunicar a intuição que tinham da natureza."


Fonte:http://74.125.95.132/search?q=cache:cRdWw7IL2dEJ:quesabemosnos.blogspot.com/2006/06/dana-de-shiva.html+dan%C3%A7a+de+shiva&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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