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Na era da supermedicação e da negação do sofrimento, a gente deveria sempre se lembrar que A erva cura,O aroma cura, A massagem cura, O humor cura, O amor cura, A fres cura, A brancura, E, principalmente, a lou cura!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães. A primeira lição era:


Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, companheirismo e amizade. Jamais permita que algum homem a escravize. Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava. Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer? Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir! Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado. Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?

Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido! Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe! Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você! Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.

O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu!

Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo! Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente! Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai!

Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida! Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la! Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você! Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos, a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!

E, sobretudo, jamais permita

que você mesma perca a dignidade de ser "Mulher".



[ Conan MacRight]...

Fonte: http://metamorfosesdaalma.blogspot.com/

“A felicidade e como uma borboleta voando. Quanto mais você a persegue, mais ela lhe escapa. Mas se você voltar sua atenção para outras coisas, ela vem e suavemente pousa no seu ombro”


Prof. Laucinélio Gomes de Resende.....

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que é progresso?





    A Agenda 21 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento. A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício.








A adoção formal por parte da ONU do conceito de desenvolvimento sustentável parte da criação em 1972 da Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento (WCED) que em 1987 publicou um relatório intitulado "Nosso futuro comum", também conhecido como o relatório Brundtland. Esse relatório indicou a pobreza nos países do sul e o consumismo extremo dos países do norte como as causas fundamentais da insustentabilidade do desenvolvimento e das crises ambientais. O desenvolvimento da Agenda 21 começou em 23 de dezembro de 1989 com a aprovação em assembléia extraordinária das Nações Unidas uma conferência sobre o meio ambiente e o desenvolvimento como fora recomendado pelo relatório Brundtland e culminou com a segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Rio-92 ou Eco-92.


A Agenda 21 teve um estreito acompanhamento a partir do qual foram feitos ajustes e revisões. Primeiro, com a conferência Rio+5, entre os dias 23 e 27 de junho de 1997 na sede da ONU, em Nova Iorque; posteriormente com a adoção de uma agenda complementária denominada metas do desenvolvimento do milênio (Millenium development goals), com ênfase particular nas políticas de globalização e na erradicação da pobreza e da fome, adotadas por 199 países na 55ª Assembléia da ONU, que ocorreu em Nova Iorque entre os dias 6 e 8 de setembro de 2000; e a mais recente, a Cúpula de Johannesburgo, na cidade sul-africana entre 26 de agosto a 4 de setembro de 2002.


Este termo, contou com a assinatura de 179 países.






A AGENDA 21 ÉUMA AGENDA COM METAS ASEREM ATINGIDAS.


A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.






Os temas fundamentais da Agenda 21 estão tratados em 40 capítulos organizados em um preâmbulo e quatro seções:


1. Preámbulo


Seção I. Dimensões sociais e econômicas


2. Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento de das políticas internas conexas


3. Luta contra a pobreza


4. Evolução das modalidades de consumo


5. Dinâmica demográfica e sustentabilidade


6. Proteção e fomento da saúde humana


7. Fomento do desenvolvimento sustentável dos recursos humanos


8. Integração do meio ambiente e o desenvolvimento na tomada de decisões


Seção II . Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento


9. Proteção da atmosfera


10. Enfoque integrado do planejamento e da ordenação dos recursos das terras


11. Luta contra o desmatamento


12. Ordenação dos ecossistemas frágeis: luta contra a desertificação e a seca


13. Ordenação dos ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das zonas montanhosas


14. Fomento da agricultura e do desenvolvimento rural sustentável


15. Conservação da diversidade biológica


16. Gestão ecologicamente racional da biotecnologia


17. Proteção dos oceanos e dos mares de todo tipo, incluídos os mares fechados e semi-fechados e as zonas costeiras, e o uso racional e o desenvolvimento de seus recursos vivos


18. Proteção da qualidade dos recursos de água doce: aplicação de critérios integrados para o aproveitamento, ordenação e uso dos recursos de água doce


19. Gestão ecologicamente racional dos produtos químicos tóxicos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de produtos tóxicos e perigosos


20. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos perigosos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de rejeitos perigosos


21. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos sólidos e questões relacionadas com as matérias fecais


22. Gestão inócua e ecologicamente racional dos rejeitos radioativos


Seção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais


23. Preâmbulo


24. Medidas mundiais em favor da mulher para atingir um desenvolvimento sustentável e equitativo


25. A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável


26. Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades


27. Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais associadas na busca de um desenvolvimento sustentável


28. Iniciativas das autoridades locais em apoio ao Programa 21


29. Fortalecimento do papel dos trabalhadores e seus sindicatos


30. Fortalecimento do papel do comércio e da indústria


31. A comunidade científica e tecnológica


32. Fortalecimento do papel dos agricultores


Seção IV. Meios de execução'''''''''''''''''''''''''''


33. Recursos e mecanismos de financiamento


34. Transferência de tecnologia ecologicamente racional, cooperação e aumento da capacidade


35. A ciência para o desenvolvimento sustentável


36. Fomento da educação, a capacitação e a conscientização


37. Mecanismos nacionais e cooperação internacional para aumentar a capacidade nacional nos países em desenvolvimento


38. Acordos institucionais internacionais


39. Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais


40. Informação para a adoção de decisões


......................................................................


Fonte:
http://www.ecolnews.com.br/agenda21/index.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agenda_21

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010



Quando eu fui ferido


Vi tudo mudar

Das verdades

Que eu sabia...

Só sobraram restos

Que eu não esqueci

Toda aquela paz

Que eu tinha...

Eu que tinha tudo

Hoje estou mudo

Estou mudado

À meia-noite, à meia luz

Pensando!

Daria tudo, por um modo

De esquecer...

Eu queria tanto

Estar no escuro do meu quarto

À meia-noite, à meia luz

Sonhando!

Daria tudo, por meu mundo

E nada mais...

Não estou bem certo

Que ainda vou sorrir

Sem um travo de amargura...

Como ser mais livre

Como ser capaz

De enxergar um novo dia...

Eu que tinha tudo

Hoje estou mudo

Estou mudado

À meia-noite, à meia luz

Pensando!

Daria tudo, por um modo

De esquecer...

Eu queria tanto

Estar no escuro do meu quarto

À meia-noite, à meia luz

Sonhando!

Daria tudo, por meu mundo

E nada mais...................

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


'Coloco ordem nas coisas e nunca abandono minha tarefa, pois sempre há alguém em algum lugar que pode ajudar-me.' ...

domingo, 24 de janeiro de 2010


"...Respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver."Clarice Lispector

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.



E então, pude relaxar.


Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.


Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.


Hoje sei que isso é…Autenticidade.


Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.


Hoje chamo isso de… Amadurecimento.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.


Hoje sei que o nome disso é… Respeito.


Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.


Hoje sei que se chama… Amor-próprio.


Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.


Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.


Hoje sei que isso é… Simplicidade.


Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.


Hoje descobri a… Humildade.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.


Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.


Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Tudo isso é… Saber viver!!!.................


Charlie Chaplin

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010



Voce não pode melhorar a si mesmo. Não estou dizendo que não é possivel melhorar, apenas que voce não pode melhorar a si mesmo. Quando voce pára de se melhorar, a vida melhora voce. Nesse relaxamento, nessa aceitação, a vida começa a fluir por voce.
Ninguém jamais foi como voce, e ninguém jamais será como voce. Voce é simplesmente único, incomparável. Aceite isso, ame isso, celebre isso- e dentro desta celebração voce começa a ver a singularidade dos outros, a incomparável beleza dos outros. O amor só é possível quando há uma aceitação profunda de si mesmo, do outro, do mundo. A aceitação cria um meio em que o amor cresce, é o solo em que o amor floresce. OSHO

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Ser um pouco má faz muito bem à saúde. Ah, se todas as pessoas que sofressem de depressão soubessem, no coração, dessa grande verdade...Eu mesma preciso muito aprender essa lição.


"Eu tenho apenas dois braços

E todo o sentimento do mundo."

Drummond

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010




Estamos a viver um ressurgimento do interesse pelo vegetarianismo como nunca antes no passado. Mas contrariamente a outras épocas, em que os defensores da alimentação vegetariana eram homens maduros, com experiência no âmbito da filosofia ou da ciência, hoje são os jovens que, com mais entusiasmo, procuram um estilo de vida mais simples e natural.A seguir exporemos os motivos por que uma pessoa pode decidir ser vegetariana.


Motivos de saúde

Até à década de setenta, os especialistas em nutrição estavam mais preocupados em cobrir as carências alimentares e em conseguir que se consumissem calorias suficientes, do que com a qualidade dos alimentos. Foi na primeira metade do nosso século que surgiu e se afirmou o "mito" das proteínas: Tinham de se consumir proteínas suficientes (mais do que as realmente necessárias), e a melhor forma para isso era recorrer aos produtos cárneos.Mas nos últimos anos, os investigadores e especialistas em nutrição provaram que é mais importante a qualidade dos alimentos, do que a quantidade; que as necessidades de proteínas são menores do que se pensava; e que o problema da nutrição dos países desenvolvidos é precisamente o excessivo consumo de alimentos de origem animal, de gordura e de açúcar, e a falta de produtos vegetais (fruta, cereais e hortaliças).

A Associação Dietética Norte-Americana, reconhecida pela sensatez das suas declarações, emitiu, já em 1980, a seguinte opinião: "cada vez há mais evidências científicas que apoiam uma relação positiva entre a alimentação à base de vegetais e a prevenção de certas doenças crónicas degenerativas, como a obesidade, as doenças coronárias, a hipertensão arterial, a diabetes, o cancro do cólon e outras"1

Doenças cardiovasculares

No interessante relatório publicado recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Dieta, nutrição e prevenção de doenças crónicas, há uma secção dedicada às doenças cardiovasculares, em que um grupo internacional de especialistas recorrem às últimas investigações relacionadas com as vantagens da alimentação à base de vegetais. Um dos seus parágrafos diz: «Os subgrupos da população que consomem dietas ricas em alimentos de origem vegetal apresentam taxas mais baixas de cardiopatia coronária que a população em geral.»2 Na prestigiosa revista médica Lancet veio publicado recentemente um estudo segundo o qual em 82% dos doentes de aterosclerose que seguiram uma alimentação vegetariana baixa em gorduras, além de se absterem de tabaco e de praticarem exercício físico, verificou-se uma diminuição dos depósitos de colesterol que estreitam o calibre das artérias e dificultam a passagem do sangue.3

O colesterol

A alimentação vegetariana estrita não contém colesterol, já que esta substância só se encontra nos alimentos de origem animal. Nenhuma fruta, cereal ou hortaliça contém colesterol. O organismo é capaz de produzir o colesterol de que necessita, a partir dos ácidos gordos da alimentação. Mas quando, além disso, se ingerem quantidades significativas de colesterol com os alimentos, o seu nível no sangue aumenta perigosamente.Os vegetarianos têm um menor nível de colesterol no sangue, o que os protege contra a formação de aterosclerose, enfarte de miocárdio, tromboses cerebrais e outras afecções cardiocirculatórias.Na Austrália realizou-se um estudo com o objectivo de comprovar a acção da alimentação sobre o nível do colesterol. A um grupo de pessoas deu-se a comer, entre outras coisas, 250 gramas de carne magra por dia, enquanto a outro grupo se deu a mesma alimentação, apenas substituindo a carne por proteínas de glúten e de soja. Depois de seis semanas, os vegetarianos conseguiram baixar o seu nível de colesterol duas vezes mais do que o grupo que seguiu a dieta de carne magra.4

O cancro

Uma alimentação vegetariana protege contra o cancro, por várias razões:É rica em substâncias protectoras contra o cancro, que só se encontram nos alimentos vegetais: caroteno ou provitamina A (na cenoura, pimento e outras hortaliças coloridas), enzimas que inactivam o cancerígeno benzopireno (nas couves e na alface),5 inibidores das proteases (nas leguminosas) e antioxidantes (vitamina C). Contêm fibra vegetal em abundância, cuja falta aumenta o risco de cancro de cólon. A carne não contém nada de fibra vegetal (celulose). A fibra absorve e arrasta as substâncias cancerígenas que possa haver no intestino e faz o mesmo com o colesterol e com os sais biliares.6 Normalmente os vegetarianos consomem muito menos gordura que os não vegetarianos. Além disso, as gorduras vegetais geralmente contêm ácidos gordos mono ou polinsaturados, de acção protectora contra o cancro e benéficos para a saúde. Está demonstrado que quanto mais aumenta o consumo de gordura animal, maior é a mortalidade por cancro da mama.7 A alimentação à base de vegetais está isenta das substâncias cancerígenas que se encontram na carne, como o benzopireno, o metilcolantreno, os nitritos e as hormonas para engorda do gado.

A obesidade

A maior parte dos estudos feitos demonstram que em média os que se alimentam à base de vegetais pesam entre 4 a 10 quilos menos do que os que consomem carne habitualmente.8, 9, 10 Segundo o relatório de um grupo de especialistas da OMS,11 cada vez há mais provas que demonstram que o excesso de gordura na alimentação favorece o aumento de peso. Quanto maior é a proporção de calorias da alimentação que procedam das gorduras, tanto maior é o risco de obesidade.Estes achados estatísticos e experimentais, publicados no relatório da OMS, comprovam que os vegetarianos ingerem uma menor quantidade de gorduras, tanto em termos absolutos (gramas de gordura diários) como relativos.

A tensão arterial

Segundo refere esse relatório de especialistas da OMS, «os estudos epidemiológicos indicam sistematicamente que a pressão arterial entre os vegetarianos é mais baixa que entre os não vegetarianos (...) Se bem que não seja fácil determinar a causa precisa destes resultados, esses estudos assinalam que algum componente dos produtos de origem animal, possivelmente as proteínas ou as gorduras, pode influir na pressão arterial nas populações bem alimentadas.»12 O dito relatório recomenda, como forma de evitar tanto a hipertensão como a obesidade, seguir uma alimentação baixa em gorduras e com um conteúdo elevado em hidratos de carbono complexos (por exemplo: cereais integrais), reduzir ao mínimo a ingestão de álcool e reduzir o consumo de sal.

Diabetes

Quem não come carne tem um risco menor de sofrer de diabetes. E mais, há estudos que sugerem que o consumo habitual e abundante de carne poderia estar relacionado com a causa da diabetes. Por isso, havia que rever todas as dietas para diabéticos, nas quais costuma estar sempre presente o típico bife grelhado. Poderia muito bem estar a acontecer que se recomendasse aos diabéticos que co-messem justamente aquilo que lhes causa ou agrava a sua doença.

A osteoporose

As mulheres ovo-lacteo-vegetarianas sofrem com menor frequência de osteoporose do que as que comem carne habitualmente.13 A osteoporose converteu-se, ultimamente, numa das doenças que mais preocupam as mulheres depois da menopausa. Consiste numa perda de massa e de consistência óssea, que as torna mais susceptíveis a fracturas e deformações. Os investigadores ainda não descobriram porque é que as mulheres que seguem uma alimentação ovo-lacteo-vegetariana sofrem menos de osteoporose do que as que comem carne, pois em ambas as dietas o consumo de cálcio é similar. Mas pensa-se que, devido a um mecanismo ainda pouco conhecido, o consumo elevado de proteínas na alimentação à base de carne faz com que o organismo elimine mais cálcio com a urina.14

A resistência física

É um facto conhecido que a resistência física dos atletas vegetarianos à fadiga é superior à dos que têm uma alimentação cárnea. Os que comem muita carne têm mais "força de arranque" para conseguir um esforço máximo num curto espaço de tempo; mas cansam-se primeiro. Este é o caso dos levantadores de pesos, que geralmente têm uma alimentação hiperproteíca, com muita carne: São capazes de desenvolver uma força extraordinária num dado momento, mas carecem de resistência.Investigadores suecos realizaram uma prova de resistência com atletas bem treinados, fazendo-os pedalar uma bicicleta estática. Depois de seguirem durante três dias uma dieta rica em produtos animais, com muitas proteínas e gorduras, conseguiram um tempo máximo a pedalar, sem parar, de 57 minutos (tempo médio). Durante os três dias seguintes alimentaram--se com uma dieta mista (carne, ovos, leite, batatas, verduras e fruta), e a média do seu tempo subiu para os 114 minutos. Mas depois de seguirem uma dieta vegetariana, rica em cereais integrais e frutos secos, bem como fruta, legumes e outras hortaliças, conseguiram uma média de 167 minutos a pedalar sem se deterem.15

Motivos éticos





Há pessoas que se convenceram que devem alimentar-se à base de vegetais (fruta, cereais, verduras e hortaliças), por razões éticas. Evi- dentemente que estas não se podem medir nem analisar por critérios científicos e cada um é livre de as assumir ou não. Neste campo, todos devemos exercer uma grande dose de tolerância – de que a humanidade está tão necessitada actualmente –, respeitando as opiniões e crenças dos outros.

O respeito pela vida

O respeito pela vida dos animais, como razão para não comer carne, é uma ideia muito antiga. As religiões orientais, como o budismo, mostram uma grande bondade e compaixão pelos animais, embora haja quem o relacione mais com a doutrina da reencarnação das almas (qualquer animal pode estar habitado por uma alma humana), do que com um respeito pelo animal em si mesmo. Em qualquer caso, o certo é que são muitos os povos do Oriente que há muito evitam matar os animais para se alimentarem. Também na Grécia e Roma clássicas se desenvolveu esta ideia: Pitágoras, Porfírio e Ovídio, entre outros, pensavam que matar os animais para comer, contamina e brutaliza o espírito humano. «Quando poreis fim a essas execráveis matanças?», perguntava o filósofo grego Empédocles, no século V a.C.16 Ao longo da história foram muitos os artistas, filósofos e cientistas que partilharam estes sentimentos para com os animais. Leonardo da Vinci, Gandhi, Edison, Bernard Shaw, Rabindranath Tagore e Tolstoi eram vegetarianos.17 Basta ver como se afeiçoa uma criança a um galito ou a qualquer animal doméstico, para nos darmos conta de que o sacrifício de um animal para o comermos é algo contrário à natureza humana.

Criados para sofrer

Mas não só o facto de se matarem os animais suscitou advertências morais em diversos povos e pessoas. A forma cruel e sem consideração em que a miúdo são criados, transportados e sacrificados, desperta o repúdio de muitos. A revista profissional El Medico dizia num artigo dedicado às modernas técnicas de produção animal: «A vida numa empresa de criação é a seguinte: as vitelas recém-nascidas são separadas da mãe. São alimentadas com leite desnatado e passam os poucos meses da sua vida, sem movimento, em estábulos a uma temperatura de 37 graus centígrados. Desta maneira, bebem mais do que o faria um animal normal, (...) e, além disso, comem um puré de proteínas que desenvolve mais rapidamente a apreciada carne branca. O objectivo da sua existência – o matadouro – é alcançado quando estão cheias de antibióticos como medida preventiva, de bloqueadores beta contra o risco permanente de enfarte e de sedativos contra o stress.»18

O respeito pela própria vida

Os motivos éticos para a abstenção da carne também se podem apresentar sob outro aspecto, para além do respeito pelos animais: o do respeito pelo próprio corpo da pessoa. Hoje são muitos, em todo o mundo, os que, tanto com base religiosa como sem ela, aplicam esses mesmos princípios éticos de vida saudável e de respeito pelo seu próprio corpo.

Motivos ecológicos e económicos

A criação de animais para serem utilizados como alimento, é um luxo, um autêntico esbanjamento em termos económicos. Se as grandes quantidades de cereais e leguminosas que se usam como rações, bem como de terreno e água, que se usam para engordar os animais de quinta, fossem utilizados para consumo humano, poder-se-ia acabar facilmente com a fome no mundo. Por cada 5000 calorias em forma de milho (1,4 quilos) que se investem dando de comer a uma vaca, só se recuperam 200 calorias em forma de carne (130 gramas). Com 1,4 quilos de milho podia alimentar-se um habitante do terceiro mundo durante vários dias, mas 130 gramas de carne apenas dão para um único bife à mesa de um ocidental. A produção de carne requer investir grandes quantidades de grão, só para poder alimentar o gado.Se se plantarem 100 metros quadrados de soja, obter-se-ão uns 5 quilos de proteína, com os que se poderiam cobrir as necessidades proteicas de 70 pessoas durante um dia. Mas se esses 5 quilos de proteínas forem empregues para alimentar o gado, obter--se-á unicamente meio quilo de carne bovina, com o que se poderá cobrir escassamente as necessidades proteicas diárias de apenas 2 pessoas.

Solidariedade contra a fome

Há cidadãos sensíveis aos desequilíbrios nutricionais dos habitantes do nosso planeta, que encontram nestes dados uma razão importante para deixar de consumir alimentos animais. Os países pobres da terra vêem-se obrigados a vender aos ricos, para estes alimentarem o gado, o grão e a soja de que, na realidade, necessitam para dar de comer aos seus próprios habitantes. A solidariedade, a que tanto se recorre para combater a fome no mundo, poderia ser posta em prática simplesmente destinando à alimentação humana os milhares de toneladas de cereais e de soja que se empregam para fabricar rações para o gado. Isto requereria que os habitantes dos países ricos reduzissem o seu consumo de carne (o que, além disso, melhoraria a sua saúde), e aumentassem o de cereais e leguminosas. E se se prescindisse totalmente do consumo de carne, não aconteceria nenhum problema do ponto de vista nutricional, pois está mais que provado e aceite por todos os especialistas, que a carne não é um componente imprescindível da alimentação humana.Não se trata de nenhuma utopia: A qualidade nutritiva das proteínas da soja é igual ou superior à da carne; e os produtos à base de soja e cereais podem ser muito atraentes e saborosos, tal como o podemos ver nas casas especializadas em dietética.



A cesta das compras

As razões económicas também podem ser importantes a nível individual. Comparando os princípios nutritivos, a carne acaba por ser mais cara que os legumes, os cereais ou as batatas. Num estudo realizado em 1990, nos Estados Unidos, calculou-se que uma alimentação baixa em gorduras saturadas e em colesterol, com pouca carne e poucos produtos lácteos gordos (completos), ficava ao consumidor a 230 dólares anuais.19 De maneira que a alimentação vegetariana não só é mais saudável, mas também é mais barata..





Jorge D. Pamblona Roger

Médico e autor de várias obras sobre cuidados de saúde, entre as quais a enciclopédia ‘A Saúde Pelas Plantas Medicinais’ à vossa disposição nesta Publicadora.

Fonte: http://www.saudelar.com/edicoes/2000/setembro/principal.asp?send=nutricao.htm e
http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=1676&Itemid=48
.......


O Mundo inteiro é cheio de vida. Cada pequena vida possui valor incalculável.
"O Deus que habita em mim sauda o Deus que habita em você."


"CAMINHANTE, NÃO HÁ CAMINHO,


O CAMINHO É FEITO AO ANDAR.

AO ANDAR SE FAZ O CAMINHO

E AO OLHAR PARA TRAZ,

SE VÊ A SENDA QUE NUNCA

SE VAI VOLTAR A TRILHAR.

CAMINHANTE NÃO HÁ CAMINHO,

SOMENTE RASTROS NO MAR"

Antonio Machado

terça-feira, 12 de janeiro de 2010



Desmancho meus olhos turvos
No suscitar dos alvéolos
Embebedados das várzeas.

Teço nos ares mais límpidos
Das imutáveis miragens
Minha canção liberdade.

Venho do estreito da fonte
Onde ganhei dos meninos
Um coração de bravura.

Lá onde o grito é mais forte
Que as cordilheiras de espanto
Que se levantam do chão.

Venho cansado da lida
Que carreguei nos meus ombros
No corredor da incerteza.

Quem traz comigo no peito
Uma fogueira apagada
Pelo cair do sereno?

Vou batalhando na terra
As mil certezas que tenho
Abarrotadas no espírito.

Vim com a barca do rio
Que desce lenta mas sabe
O rumo desta canção.
(Lucas de Souza)

" Se o amor entra no coração, neste não haverá espaço para o medo"
De um padre que ainda costuma fazer sermões que chega ao coração das pessoas.







A dor dilacera.

Mas aperfeicoar-nos-á o coração,
se buscarmos aproveita-las.

Sinta-se amado por Deus.

Infinitamente sábio e amoroso, Deus não permitiria que você vivesse atormentado pelos problemas se não o visse com condições para resolvê-los.


Não considere, pois, os problemas demasiados e a carga exagerada.

Lute com confiança.

Em você, estão colocadas por Deus todas as condições de que precisa para sair vitorioso.

Tenha fé e firmeza.
A sua vida prática exige confiança na sabedoria e no amor divinos.


Extraído de Sementes de Felicidade



domingo, 10 de janeiro de 2010



"Hoje vou tomar um chá cigano
Fazer artesanato e tocar para a minha rosa
Pintar meu cabelo de vermelho
Por que as pequenas coisas me fazem feliz...
Hoje vou me olhar no espelho
E me sentir amada por mim mesma
Vou sentir vontade e a obrigação
De melhorar constantemente
E vou ser sempre eu mesma.
Hoje vou ouvir a voz suave do vento
Ver as aves planarem
Ver as árvores não como simples árvores
Mas como as avós do mundo.
Vou ouvir estrelas (sim, elas falam!)
Por que cada uma delas representa meus antepassados
E aos meus antepassados eu devo
Reverência e honra.
Vou cultivar na terra e nela enraizar meus sonhos
Pra que eles cresçam e se concretizem.
Pois tudo que vem da terra a ela retorna e cresce outra vez.
Vou semear canções e tecê-las nos raios de luar
Na primavera dançarei na sutil valsa das borboletas
O bailar em torno das flores me reconstruirá.
No verão, serei a própria Natureza Cheia De Vida.
E minha ações cairão no solo fértil das recompensas.
No outono serei a última chama, a última fagulha da centelha de Vida
E dormirei no cobertor de estrelas do Senhor e da Senhora.
No inverno, serei oculta e misteriosa
Com o véu negro a esconder meu rosto
E a chama da Vida guardada.
Serei noite e dia
Frio e calor
Masculino e feminino
Terra e céu
Serei a imagem da Senhora Coberta de Luz pelo coração de cristal do planeta."


Sicília Moraes Diehl


Procuro a solidão


Como o ar procura o chão

Como a chuva só desmancha
Pensamento sem razão


Procuro esconderijo

Encontro um novo abrigo

Como a arte do seu jeito

E tudo faz sentido

Calma pra contar nos dedos

Beijo pra ficar aqui

Teto para desabar

Você para construir
A LEI DO ATO MEDICO QUE REGULAMENTA AS PRATICAS MEDICAS E DEFINE O QUE É PRIVATIVO PARA ESTA PROFISSÃO ESTA EM TRAMITAÇÃO NO SENADO E ESCONDE EM SEU TEXTO UMA MANIPULAÇÃO MERCADOLOGICA DANOSA PARA A SAUDE DA POPULAÇÃO. APESAR DE GRANDE PARTE DA CLASSE MEDICA DEFENDER O TEXTO DESTA LEI ARGUMENTANDO QUE QUEM ESTÁ CONTRA A EFETIVAÇÃO DA MESMA É UM PROFISSIONAL FRUSTRADO POR NÃO TER CONSEGUIDO SER MEDICO...SALVO RARAS EXCEÇÕES DIANTE DE ARGUMENTOS TOSCOS, APRESENTO A OPINIÃO DE UM MEDICO A RESPEITO DESTE PROJETO DE LEI.

LEMBRANDO:ABSURDOS ACONTECEM E TEM SEMPRE ACONTECIDO NA HUMANIDADE, DE FORMA QUE NÃO É SIMPLESMENTE POR SER ABSURDA QUE  ESTA LEI DEIXARÁ DE SER APROVADA. JUSTIÇA SOCIAL SEMPRE FOI PRODUTO DE LUTA SOCIAL E NÃO DE CONCESSÃO. OMITIR-SE É FAZER UMA ESCOLHA PELA SUBMISSÃO DE SI E DE OUTROS.


“Na minha opinião o que se pretende “regulamentar” não é somente o que é ou não privativo do médico, no seu exercício profissional legal. Além disso, estão em jogo questões muito mais importantes, que criam ou reforçam definições que o movimento da Saúde Coletiva combate/deveria combater desde, pelo menos, os anos de 1970. E que questões são essas:


A redução do conceito de saúde a uma visão monocausal do processo saúde-doença-intervenção;

Uma legitimação da idéia de “diagnóstico nosológico” que reduz o conceito de problema de saúde encerrando-o no paradigma biomédico, que ao mesmo tempo nega a determinação social do processo saúde doença-intervenção.


Questões gravíssimas! pois não só terão consequências na redução da prática médica “legalizada” ao exercício simplório da biomedicina, como terá, caso aprovada, efeito determinante também sobre a prática de outras profissões de saúde, no sentido em que coloca não só todas as outras formas de fazer diagnóstico, como também todas as outras clínicas, como complementares subalternas do assim denominado diagnóstico nosológico.

A própria idéia de “diagnóstico” precisa ser revista. Quando se considera o sofrimento humano ou o problema de saúde de maneira multicausal, ou melhor ainda como uma multiplicidade variante coletiva e singular ao mesmo tempo, pensar que um “diagnóstico” referido a “uma doença que explique os sintomas” é um verdadeiro atraso.


Enquanto o mundo todo tende a um movimento de diluição das especificidades nucleares e disciplinares das profissões, em prol de práticas mais integradas e potentes para resolver “problemas de saúde” e produzir saúde e autonomia. A FACE CONTEMPORÂNEA DO CONORELISMO NO MOVIMENTO MÉDICO BRASILEIRO, aproveita-se da desilusão coletiva que os médicos vivem hoje ao acordarem para uma realidade que não permite mais uma prática liberal pura e investe mais ilusões de poder nessa massa para tentar resguardar-se vitalícia no poder real de tirar vantagem da expropriação dos direitos e da saúde de muitos.

Não podemos nos calar diante dessas questões!”
-Gustavo Nunes de Oliveira
http://redehumanizasus.net/node/8516

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Kali

É costume pensarmos na paz como um estado ideal para as coisas. Talvez este habito seja fruto de uma educação religiosa secular, fundada em valores de um amor submisso mais do que um real desejo ou postura de amor ao proximo resguardado em alicerces éticos de irmandade. Tal educação também buscou atrofiar nossa postura agressiva diante da vida, renegando de um suposto contexto de vida ideal amoroso o mal, a raiva, a agressividade e a morte. No entanto, estes apectos fazem parte da Vida, onde a autoafirmação e a transformação são condições indispensaveis para o seu movimento, onde estas condições pedem a agressividade para afirmação da vida e a morte para seu renascimento e transformação.
Rejeitando tais aspectos em si, a vida pode até mesmo deixar de existir.

Tenho me confrontado com estas questões ultimamente na tentativa de resolução de um conflito. Me perguntei se o que o sucesso de minha intervenção residiria em sanar o conflito ou acolher a emergencia da agressividade que a ocasião pedia. Foi quando o Universo me apresentou a Deusa Kali, o divino em mim que precisava ser afirmado. E quantas vezes esse divino não é subvalorizado?

Kali chega às nossas vidas para dizer que é hora de perdermos o medo da morte, seja ela física, de um relacionamento, de um emprego, de um amor. Nossos medos não podem nos impedir de dançarmos a Dança da Vida, portanto o melhor é aprendermos a enfrentá-los e reconhecermos que eles fazem parte de nossa evolução. Só alcançaremos a totalidade quando resgatarmos aspectos que abrimos mão em função do medo. Quando você reconhecer seus medos e lhes der nomes, estará a um passo de superá-los. Não enfrentá-los é parar no tempo e no espaço. É morrer sem ter alcançado a esperança de um novo renascer.


KALI, A DEUSA DA REENCARNAÇÃO
 

 


 Índia foi o lugar em que a humanidade vivenciou a Mãe Terrível da forma a mais grandiosa, como Kali, "as trevas, o tempo que a tudo devora, a Senhora coroada de ossos do reino dos crânios".
Na mitologia hindu, Kali é uma manifestação da Deusa Durga. Segundo a lenda, no primórdios dos tempos, um demônio chamado Mahishasura ganhou a confiança de Shiva depois de uma longa meditação. Shiva ficou agradecido por sua devoção e então lhe concedeu a dádiva de que cada gota de seu sangue produziria milhares como ele, que não poderiam ser exterminados nem pelos homens, nem pelos deuses. De posse de tamanho poder, Mahishaseura iniciou um reinado de terror vandalizando pelo mundo.
As pessoas foram exterminadas cruelmente e até mesmo os deuses tiveram que fugir de seu reino sagrado. Os Deuses reuniram-se e foram se queixar para Shiva das atrocidades cometidas pelo tal demônio. Shiva ficou muito zangado ao ser informado de tais fatos. Sua cólera, por sentir-se traído em sua confiança, saiu do terceiro olho na forma de energia e transformou-se em uma mulher terrível. Shiva aconselhou que os outros Deuses também deveriam concentrar-se em suas shaktis e liberá-las. Todos os Deuses estavam presentes quando uma nova deusa nasceu e se chamou a princípio de Durga, a Mãe Eterna. Ela tinha oito mãos e os Deuses a investiram com suas próprias armas de poder: o tridente de Shiva, o disco de Vishnu, a flecha flamejante de Agni, o cetro de Kubera, o arco de Vayu, a flecha brilhante de Surya, a lança de ferro de Yama, o machado de Visvakarman, a espada de Brahma, a concha de Varua e o leão, que é o meio de locomoção de Himavat.
Montada no leão, transformou-se em Kali, e cega pelo desejo de destruição atacou Mahishasura e seu exército. A Deusa exterminou demônio após demônio, exército após exército e um rio de sangue corria pelos campos de batalha, até que finalmente, decapitou e bebeu o sangue de Mahishasura estabelecendo novamente a ordem no mundo.


Logo após as batalhas Kali iniciou sua eufórica dança da vitória sobre os corpos dos mortos. Com esta dança todos os mundos tremiam sob o tremendo impacto de seus passos. Em muitas ocasiões, seu consorte Shiva teve de se atirar entre os demônios por ela executados e deixá-la pisoteá-lo. Esse era o único modo de trazê-la de volta à consciência e evitar que o mundo desabasse.

Carl G. Jung nos diz que uma das imagens de descida é aquela do sacrifício de sangue. Ele diz que se o herói sobrevive a esse encontro com o arquétipo da Mãe devoradora, ele ganha energia vital renovada, imortalidade, plenitude psíquica ou alguma outra dádiva.

KALI, A DEUSA TRÍPLICE

Kali Ma é uma deusa hindu de dupla personalidade, exibindo traços tanto de amor e delicadeza quanto de vingança e morte terrível. Era conhecida como a Mãe Negra, a Terrível, Deusa da Morte e a Mãe do Carma. Ela é mostrada agachada sobre o corpo inerte de Shiva, devorando seu pênis com sua vagina enquanto come seus intestinos. Essa imagem não deve ser entendida literalmente, ou visualmente, num plano físico. No sentido espiritual, Kali recolhia a semente em sua vagina para ser recriada em seu ventre eterno. Ela também devorava e destruía toda a vida para que fosse refeita.




Como Klika, ou Anciã, ela governa todas as espécies de morte, mas também todas as formas de vida. Ela representa as três divisões do ano hindu, as três fases da Lua, três segmentos do cosmo, três estágios da vida, três tipos de sacerdotisas (Yoginis, Matri e as Dakinis) e seus templos. O s hindus reverenciavam o trevo como emblema da divindade tríplice de Kali. Eles diziam que se não podemos amar a face negra de Kali, não podemos esperar por nossa evolução.



Kali comanda as gunas, ou linhas da Criação, Preservação e Destruição, e incorpora o passado, o presente e o futuro. As gunas são simbolizadas por linhas vermelhas, brancas e pretas. Ela controla o clima ao trançar ou soltar seus cabelos. Sua roda cármica devora o próprio tempo.



Ela proíbe a violência contra a mulher e rege as atividades sexuais, magia negra, vingança, regeneração e reencarnação.



A Lua minguante está associada a Kali. Aqui, há o domínio dos instintos, do indiscriminado. Tudo pode se transformar no seu oposto. É o momento lunar mais negado no psiquismo da mulher e está severamente vigiado para que não venha à tona. É o feminino sombrio, mas que também pode trazer iluminação à consciência. É mais uma passagem, ligada a processos de transformação.A energia de Kali simboliza o poder destruidor/criador que está reprimido em muitas mulheres que nos séculos passados se adaptaram a um modelo socialmente determinado de comportamento dependente, sedutor e guiado pelo sentimento de culpa. Só nos últimos cem anos é que a força da mulher começou a retomar contato com seu poder pessoal.



No panteão das divindades tântricas, Kali é mencionada como a primeira das 10 Grandes Forças Cósmicas porque, de alguma forma, é ela que começa o movimento da "Roda do Tempo Universal".



Kali é equivalente à deusa grega Atena, que por muitos séculos foi honrada como deusa feroz das batalhas. O mito e adoração de Kali, reflete as forças primitivas da natureza. Estas forças estão associadas com os ciclos da mulher e estão representadas no útero feminino, o caldeirão do renascimento.



Kali é a Deusa Escura, cuja escuridão nada tem a ver com o "mal". Muitos povos vêem o mundo com a dicotomia do claro/escuro, bem/mal. Entretanto, para o hinduismo não existem estas oposições. No pensamento hindu não existe o mal, mas há o carma. O carma é uma lei física e moral de causa e efeito e, todos os resultados cármicos são resolvidos através de múltiplas reencarnações.



Kali é uma polaridade que é evidenciada no "yin" e no "yang", no homem e na mulher, no racional e no intuitivo, na sabedoria e na ignorância. É ainda a interativa passagem entre o real e o imaginário, o Oriente e o Ocidente, o campo e a cidade, a causa e o efeito. Kali é uma deusa mítica de memória ancestral, devidamente integrada à nossa Era Digital.








A cor verde


VERDE É o denominador comum de toda a natureza. É o traço de união entre o homem e a natureza, a cor do equilíbrio entre a natureza física e o espírito imortal e a ativação das nossas potencialidades espirituais. Em nossa vidas, é um agente neutralizador das vibrações inorgânicas (energias) do nosso corpo e que equilibra nosso Sistema Nervoso, transmitindo-nos a consciência da harmonia.




É a cor mais importante na natureza em sentido do equilibro próprio. É uma cor que alivia e acalma tanto física quanto mentalmente e que menos fatiga a vista. O VERDE é uma mistura de AMARELO com AZUL, combinando a sabedoria (AMARELO) com a verdade (AZUL) e, mais ainda, mente e espírito. Situa-se entre o calor e o movimento do AMARELO e, por isto, sugere tão poderosamente o repouso.

A cor VERDE, dentro do Espectro Visível de Cores, é a cor que se apresenta aos nossos olhos com o maior número de tons. Todos os tons de VERDE são energizadores e equilibradores das energias do corpo FÍSICO.



Aspectos favoráveis: a energia do verde reflete participação, adaptabilidade, generosidade e cooperação. Essa cor atenua as emoções, facilita o raciocínio correto e amplia a consciência e compreensão. Ela é a imagem da segurança e da proteção e cria um ambiente propício para tomar decisões. Espaço, liberdade, harmonia e equilíbrio são aspectos que se originam do sentimento natural de justiça do verde. Essa cor atua como um sinal para a renovação da vida e sua vibração mais elevada reflete o espírito de evolução.



Aspectos desfavoráveis: avareza, indiferença e insegurança são algumas das expressões negativas da cor verde. Raciocínio precário, cautela excessiva e suspeita estão representados na natureza negativa dessa cor e, junto com a precocidade, podem indicar ciúmes, inveja, egoísmo e preconceito. Em seus níveis mais inferiores, o verde promove estagnação e por fim degeneração.





Efeitos físicos do verde: a cor verde é particularmente benéfica para o sistema nervoso simpático e é útil para a cura em geral,equilibrando e recuperando as células. Essa cor está relacionada com o coração e produz um efeito direto sobre as funções cardíaca e pulmonar. Ela dissolve coágulos sangüíneos e elimina a estagnação e o endurecimento das células. A cor verde ajuda na formação dos músculos, da pele e dos tecidos. Também ajuda na eliminação de substâncias tóxicas e atua como um adstringente suave.



O verde atenua a tensão e pode reduzir a pressão sangüínea. Ele produz um efeito sedativo e relaxante, embora possa causar sonolência, cansaço ou irritabilidade, se não for usado corretamente.



Já que essa cor é capaz de influenciar a estrutura celular básica,pode ser usada para tratar tumores, cistos e proliferações. Ela é particularmente adequada para os problemas torácicos, como: asma, bronquite crônica e angina. Passeios freqüentes nos parques da sua cidade ou em áreas rurais para "respirar ar puro" também são eficazes nesse sentido.



O verde também é usado para tratar as condições inflamatórias do fígado, resfriados e dores de cabeça. Já que essa cor atua como uma força equilibrante, atenua o medo em situações traumáticas e é eficaz no tratamento do choque.A cor verde também ajuda as pessoas que sofrem de claustrofobia.



FONTE:http://doceluzsagrada.blogspot.com/



Quando nasce a ética...


Posso dizer que quem me ensinou a estudar foi minha mãe. Ela nunca teve vocação para estudo: repetiu algumas vezes, abandonou porum tempo, depois voltou a estudar fazendo supletivo. Minha mãe tinha vocação para imaginar(em alguns casos admito o termo "vocação"). Ela sempre foi uma criança grande,meio ressentida por ter crescido, acho, mas se desse corda ela criava asas enormes, coloridas, cheias de purpurina.

O seu primeiro emprego de que eu me lembro era o de professora primária. Ela o fazia por pura identificação.Conversava com mães e crianças como ninguém. Seu talento residia na intuição. Ela percebia os problemas familiares e das crianças e as formas educacionais de desenvolvimento de potencialidades pela intuição, principalmente. Ela era rápida e acertava mais que outras professoras que tinham cursos e cursos no currículo. Isto também gerava um problema: ás vezes ela não conseguia explicar o porquê de sua posição pedagógica, não tinha força de argumentação. O coração dela muitas vezes trabalhava sozinho e não tinha tempo de explicar pra sua consciencia suas teorias e descobertas.

Por um tempo ela foi diretora de escolinha primária a qual eu frequentava e adorava! Na escolinha a gente fazia uso de lápis de cor, giz de cera, massa de modelar, tinta guache...nossa! Cores, cheiros e texturas fazem parte deminha memória desta época. Até o abominável sanduiche de doce de goiaba não parecia tão mal ao fim do dia(a prefeitura quase não mandava lanche).

Depois, minha mãe foi transferida para a funçaõ de bibliotecária: um crime, na minha opinião, diante do fato de que ela era uma ótima professora. Nesta função,ela me deu sua melhor herança: o amor por livros que, somado ao amor pelas pessoas ensinado na época da escolinha(por causa de seu amor pelas crianças e pelas mães), tornou-me psicóloga.

Ela dizia que livros eram preciosos e levava muito a sério sua função de "guardadora do conhecimento dos livros".Ás vezes eu ia passar o dia com ela na biblioteca. Ela não me deixava passearentre as estantes:era proibido para uma menina de 8 anos. Então ela escolhia um livro pra mim, me resumindo a história que tinha dentro. Ela dizia que os livros são registros de coisas que aconteceram e idéias sobre cisas que ainda vão acontecer. Tinha uma série de livros pretos, enormes, que ela me apresentou como enciclopédia:

-De que fala?eu perguntei.

-De tudo. De tudo o que voce puder imaginar.

E eu imaginei..imaginei que livros teriam respostas pra tudo e enlouqueci atrás das histórias que eles tinham pra me contar. Com a bagagem dos recursos imaginativos e afetivos da escolinha eu me apropriava primeiros do cheiro e da textura do livro,depois do que A GENTE criava junto a aprtir da história que ele contava: o livro contava e eu desenhava a história. Eu também dava as respostas par ao que o livro perguntava. Nunca mais parei de ser co-autora de livros que li.

Sem a imaginação da minha mãe para definir livros eu não teria gostado tanto de estudar, sem a escolinha de cores, liberdade e afeto da minha mãe eu não estaria pronta para amar os livros, sem o carinho que minha mãe tinha pelas pessoas eu não faria do meu amor pelos livros uma forma de expressão de amor pelo outro. Eu não perceberia que trabalho e conhecimento devem servir a alguém.

Minha mãe nunca foi guardadora de conhecimento de livros. Na verdade acho que ela era cupido especialista em unir conhecimento e coração. O que é outra injustiça, pois nunca vi ninguém ganhar premio nobel da paz por isto.