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Na era da supermedicação e da negação do sofrimento, a gente deveria sempre se lembrar que A erva cura,O aroma cura, A massagem cura, O humor cura, O amor cura, A fres cura, A brancura, E, principalmente, a lou cura!

domingo, 7 de março de 2010

Ato Médico: conscientização para médicos e não médicos.


"Sobre as vaidades e frustrações



Ângelo Roncalli M. Rocha - fisioterapeuta






Ao ler a reportagem, postada no site www.atomedico.org.br, sob o título "Os médicos e o Dr. Campos da Paz", de autoria do médico José Hiran da Silva Gallo, na qual autor não poupa críticas ao colega, o Dr. Aloysio Campos da Paz Júnior, cirurgião chefe da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, simplesmente pelo fato deste haver contestado o PLS 025/2002, percebi que vaidades pessoais ou profissionais transcendem o limite da racionalidade.


Como um verdadeiro "trator", esse sentimento destruidor atropela qualquer relação saudável, ética, além de submeter o nosso foco principal, o paciente, a uma condição de mero espectador, sem nada poder fazer ante o combate que, embora não tenha sido por ele elaborado, lhe trará sérias conseqüências futuras. Essa é uma guerra sem vencidos nem vencedores, na qual todos perdem: perde a saúde, perde a dignidade profissional, perde o respeito mútuo, perde a tão propalada "interdisciplinaridade". Quem convive na área de saúde sabe que o projeto de Lei do Ato Médico caiu como um bomba atômica, que derrubou por vez uma frágil relação do médico com outros profissionais. O que já era difícil, ficou quase impossível. Paira no ar uma hostilidade que revela-se de forma sorrateira e às vezes até explícita..."






In http://www.naoaoatomedico.org.br/paginterna/para_refletir04.cfm



Psiquiatra não tem formação para exercer o trabalho de um psicologo, e a recíproca é verdadeira! O saber psicologico é produzido pela psicologia, não pela psiquiatria(que constrói seu proprio saber). Não há identidade, nem tampouco deveria haver "concorrência"...



No entanto, há algo mais que também deve ser prioridade na tal "luta contra a lei do ato medico": a responsabilidade DE TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE em construir um espaço dialógico para a promoção da integralidade na assitência.





Seria muito bom que as ações de enfrentamento do PL 7703/2006 não se resumam a uma disputa vazia que se encerra na "derrota" de um grupo.



Todos perdem pela implementação do PL, em detrimento da integralidade na assitencia; Todos perdem pela não existencia de uma lei que defina a prática especificamente medica.



Lembremos de que nosso compromisso é com o cuidado dos sujeitos! Façamos jus a este compromisso. Construamos espaços de diálogo para a promoção da integralidade que defendemos!



Atenciosamente,



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@-,-`-- Sicília M. M. de Araújo

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