@-,-´--

Na era da supermedicação e da negação do sofrimento, a gente deveria sempre se lembrar que A erva cura,O aroma cura, A massagem cura, O humor cura, O amor cura, A fres cura, A brancura, E, principalmente, a lou cura!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que é progresso?





    A Agenda 21 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento. A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício.








A adoção formal por parte da ONU do conceito de desenvolvimento sustentável parte da criação em 1972 da Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento (WCED) que em 1987 publicou um relatório intitulado "Nosso futuro comum", também conhecido como o relatório Brundtland. Esse relatório indicou a pobreza nos países do sul e o consumismo extremo dos países do norte como as causas fundamentais da insustentabilidade do desenvolvimento e das crises ambientais. O desenvolvimento da Agenda 21 começou em 23 de dezembro de 1989 com a aprovação em assembléia extraordinária das Nações Unidas uma conferência sobre o meio ambiente e o desenvolvimento como fora recomendado pelo relatório Brundtland e culminou com a segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Rio-92 ou Eco-92.


A Agenda 21 teve um estreito acompanhamento a partir do qual foram feitos ajustes e revisões. Primeiro, com a conferência Rio+5, entre os dias 23 e 27 de junho de 1997 na sede da ONU, em Nova Iorque; posteriormente com a adoção de uma agenda complementária denominada metas do desenvolvimento do milênio (Millenium development goals), com ênfase particular nas políticas de globalização e na erradicação da pobreza e da fome, adotadas por 199 países na 55ª Assembléia da ONU, que ocorreu em Nova Iorque entre os dias 6 e 8 de setembro de 2000; e a mais recente, a Cúpula de Johannesburgo, na cidade sul-africana entre 26 de agosto a 4 de setembro de 2002.


Este termo, contou com a assinatura de 179 países.






A AGENDA 21 ÉUMA AGENDA COM METAS ASEREM ATINGIDAS.


A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.






Os temas fundamentais da Agenda 21 estão tratados em 40 capítulos organizados em um preâmbulo e quatro seções:


1. Preámbulo


Seção I. Dimensões sociais e econômicas


2. Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento de das políticas internas conexas


3. Luta contra a pobreza


4. Evolução das modalidades de consumo


5. Dinâmica demográfica e sustentabilidade


6. Proteção e fomento da saúde humana


7. Fomento do desenvolvimento sustentável dos recursos humanos


8. Integração do meio ambiente e o desenvolvimento na tomada de decisões


Seção II . Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento


9. Proteção da atmosfera


10. Enfoque integrado do planejamento e da ordenação dos recursos das terras


11. Luta contra o desmatamento


12. Ordenação dos ecossistemas frágeis: luta contra a desertificação e a seca


13. Ordenação dos ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das zonas montanhosas


14. Fomento da agricultura e do desenvolvimento rural sustentável


15. Conservação da diversidade biológica


16. Gestão ecologicamente racional da biotecnologia


17. Proteção dos oceanos e dos mares de todo tipo, incluídos os mares fechados e semi-fechados e as zonas costeiras, e o uso racional e o desenvolvimento de seus recursos vivos


18. Proteção da qualidade dos recursos de água doce: aplicação de critérios integrados para o aproveitamento, ordenação e uso dos recursos de água doce


19. Gestão ecologicamente racional dos produtos químicos tóxicos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de produtos tóxicos e perigosos


20. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos perigosos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de rejeitos perigosos


21. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos sólidos e questões relacionadas com as matérias fecais


22. Gestão inócua e ecologicamente racional dos rejeitos radioativos


Seção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais


23. Preâmbulo


24. Medidas mundiais em favor da mulher para atingir um desenvolvimento sustentável e equitativo


25. A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável


26. Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades


27. Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais associadas na busca de um desenvolvimento sustentável


28. Iniciativas das autoridades locais em apoio ao Programa 21


29. Fortalecimento do papel dos trabalhadores e seus sindicatos


30. Fortalecimento do papel do comércio e da indústria


31. A comunidade científica e tecnológica


32. Fortalecimento do papel dos agricultores


Seção IV. Meios de execução'''''''''''''''''''''''''''


33. Recursos e mecanismos de financiamento


34. Transferência de tecnologia ecologicamente racional, cooperação e aumento da capacidade


35. A ciência para o desenvolvimento sustentável


36. Fomento da educação, a capacitação e a conscientização


37. Mecanismos nacionais e cooperação internacional para aumentar a capacidade nacional nos países em desenvolvimento


38. Acordos institucionais internacionais


39. Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais


40. Informação para a adoção de decisões


......................................................................


Fonte:
http://www.ecolnews.com.br/agenda21/index.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agenda_21

Nenhum comentário:

Postar um comentário